Jovem mãe procura igual

Entramos de mansinho. Começamos por ler uma, depois passamos para outra. Vamos percorrendo os links daquelas que gostamos de ler. Depois, de repente, salta-nos o primeiro comentário dos dedos. (Ufa que afinal isto até foi fácil) Foi tão fácil, que vamos repetindo amiúde, espalhando comentário aquém e além. Depois, de repente, isto só já não nos satisfaz e criamos o nosso próprio. Aí, intensificamos os comentários porque o link já leva a algum lado. Ao nosso jardim. E ficamos expectantes à espera da primeira visita, do primeiro comentário. (Ele chega. E ufa. Voltamos a respirar de alívio. - Que até há quem nos leia.) E pensamos: isto até é capaz de ter pernas para andar.

E pronto engatamos a segunda e começamos a acelerar. À procura de um rumo. E sempre a piscar um olho àqueles. Depois, num dia de inspiração salta-nos dos dedos aquele texto. E, de repente, estão lá todos. Na caixinha mágica. E o nosso ego incha. E achamos que temos o assunto dominado. Depois, há dias. Dias em que não há mais nada a não ser ecos do que há em todo o lado. Dias em que a musa não chega. E vamos arrastando a coisa. E é neste exacto instante, quando já estamos bem instalados ao volante que a ideia nos surge: FRASES DE ENGATE.

Sim porque neste meio também há frases de engate.

E a mai' linda frase de engate (neste contexto, obviamente) para mim é: Jovem mãe procura igual.

(E mesmo que nunca seja dita está sempre subentendida.)

E depois que nos apercebemos dessa realidade, a do engate, vamos coleccionando pérolas, ou frases de engate, umas mais felizes do que outras. Mas podem todas começar com um simples «conheço essa sensação de algum lado.»

E, como nos outros engates, há frases boas e frases más. Exemplo:

Uma boa frase: O meu bebé quer conhecer o teu.
Uma má frase: Quantos quilos ganhaste na gravidez? E já recuperaste tudo?