Sou muito urbana. Gosto do reboliço da cidade. Gosto de não ter que me deslocar muito e de ter tudo muito à mão. Se bem que, muitas vezes, acabamos por não tirar grande partido dessas «facilidades». (Mas isso é outra conversa) É claro que há coisas que cansam. O trânsito é, naturalmente, uma delas. Mas depois há ruralidades dentro desta urbanidade que ainda me espantam e de que gosto. MUITO.
No meio da confusão urbanística que impera na capital há bairros (assim mesmo à moda antiga) onde da janela da cozinha se vêem os pátios onde as crianças jogam à bola. E onde dizemos: Anda, sobe, vamos jantar. E onde, nestas alturas, de Santos Populares há arraiais e sardinha assada, caldo verde e música. E onde se reúnem os amigos. E onde as conversas duram até às tantas. E não há relógios. Nem banhos para dar, nem jantares para fazer, nem crianças para pôr a dormir. Porque nesses dias as horas não importam. Nem as rotinas.
E não sou eu que moro lá, mas gosto de lá ir.
Porque a casa dos amigos também é um bocadinho nossa, não é?
19 comentários:
Pois... eu agora vou sair do urbano para ir para o rural... e apetece-me chorar... pode ser q daqui a uns tempos mude de opinião... mas está a custar-me muito adaptar-me á ideia... :(
é!
:)
:-)) eu nasci e cresci parte da minha vida numa cidade, numa grande cidade em Alemanha. Mas jamais trocaria os momentos que vivo na minha aldeia pela cidade, apenas gosto dela, pk é lá que trabalho, é la que vou para fazer algumas das minhas compras lolll, mas a minha aldeiaa é o melhor que tenho para criar a minha filha.
esses bairros são magnificos!! eu adorava morar no rural!!
Sabes quando aproveitei melhor o urbano??? Qd vivi no rural lolll (estranho, mas verdade)
Compreendo-te. :)
É sim senhori! Que vais festejar, Santo António ou S. João? ;) Tb aprecio a ruralidade (e muito), desde que perto da cidade.
é por isso que gosto tanto de lisboa. e foi por isso que gostei tanto de lá morar. iamos a pé para as festa na Graça e em Alfama
na minha rua pasdsa volta e meia um amolador... é fantástico!
Olá,
eu nasci e cresci num desses bairros que falas, não calculas o quanto ainda gosto de lá ir, tenho lá os meus pais e a minha irmã, ao fim de semana é paregem obrigatória, é num dos sitios que me sabe melhor estar, lá sou feliz.
A particularidade de se falar da padeira á mercieira, de rever os amigos de infências que lá ficaram a morar, de andar na rua sem problemas com nada, nem com a protecção dos nossos filhos, pois lá somos conhecidos e ninguém lhes faz mal.
Que saudadessss
Fizeste me recordar as minha brincadeira de rua da infância, era tão bom
Jinhos
Ia dizer que devemos ser vizinhas... Assim se calhar digo que sou vizinha da tua amiga. Quem sabe :o)!
dependendo dos amigos, a casa deles é "muito" nossa, e a "nossa" é muito "deles":)
bjs
Zelia
Agora deixaste-me com saudaddes, pois era assim em casa dos meus avós!
Bons tempos, e o que eu adorava! :)
Beijinhos grandes :)
Olá Sandra,
Então sou como tu! Sou muito urbana, adoro a cidade excepto o trânsito.
Adoro cidades grandes, adoro capitais e já cheguei a trocar férias com praia e calor por capitais na europa solarentas e sem praia.
Bjos
Carla
Como eu me identifico com o que escreveste!!!
A diferença é só uma (pequenina!... ih,ih!): tenho o previlégio de, no meio do Porto, ter uma casa com janelas viradas para os campos... Sim, por incrível que pareça ainda há campos cultivados no meio da "inbicta"!
E que bom que é!!!!
Beijinhos para ti,
Cláudia
É sim senhora... casa dos amigos tb é nossa...
eu queria irrrrrrrrrrrrrrrrrrr!!!
este ano não vai dar, mas para o ano, já devemos ir comer uma sardinha!
já tenho saudades da minha alfama!!!
Ai, que saudades e que inveja!...
Bjs
Penso exactamente como tu. Nasci bem perto do Castelo de S. Jorge, cresci bem no centro de Lisboa e agora vivo numa das zonas novas da capital. Não consigo conceber viver longe desta cidade que adoro (apesar de todos os problemas) e dos seus cantinhos típicos que gosto muito de percorrer a pé.
Beijinhos
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