Tinha acabado de me deitar e oiço-o.
Vou lá, aconchego-o, deixo-me ficar um bocadinho até o sentir sossegar e volto para a minha cama. Não tarda muito volto a ouvir (ou mais do que isso, a pressentir) alguma coisa. Mantenho-me alerta. Os sons são tão difusos que quase não se fazem ouvir, mas tenho quase a certeza de que se levantou. Deixo de ouvir o que quer que seja, mas continuo a pressentir alguma coisa.
Acendo a luz, levanto-me para ir ao quarto dele certificar-me de que está tudo bem, abro a porta e deparo-me com ele do outro lado. No escuro, à espera que eu o sentisse.
Abracei-o, aninhei-o e deitei-o ao meu lado, claro.
7 comentários:
claro.
:)
:)
Sente-se, sente-se. Até as deslocações de ar deles se sentem.
Ai é, é.
Ainda vai chegar a altura em que sabes qual deles é pelo som da respiração e pela cadência dos passos.
(as minhas vão direitas à nossa cama e trazem a almofada...)
Pois!
Verdade!
A isso é q eu chamo "viver sob o mesmo comprimento de onda"
Postar um comentário