quarta-feira, 6 de junho de 2007

De noite todas as mães são pardas

Tinha acabado de me deitar e oiço-o.

Vou lá, aconchego-o, deixo-me ficar um bocadinho até o sentir sossegar e volto para a minha cama. Não tarda muito volto a ouvir (ou mais do que isso, a pressentir) alguma coisa. Mantenho-me alerta. Os sons são tão difusos que quase não se fazem ouvir, mas tenho quase a certeza de que se levantou. Deixo de ouvir o que quer que seja, mas continuo a pressentir alguma coisa.

Acendo a luz, levanto-me para ir ao quarto dele certificar-me de que está tudo bem, abro a porta e deparo-me com ele do outro lado. No escuro, à espera que eu o sentisse.

Abracei-o, aninhei-o e deitei-o ao meu lado, claro.

7 comentários:

Jolie disse...

claro.

:)

LP disse...

:)

. disse...

Sente-se, sente-se. Até as deslocações de ar deles se sentem.

Cool Mum disse...

Ai é, é.
Ainda vai chegar a altura em que sabes qual deles é pelo som da respiração e pela cadência dos passos.
(as minhas vão direitas à nossa cama e trazem a almofada...)

T. disse...

Pois!

Ana disse...

Verdade!

Mae Frenética disse...

A isso é q eu chamo "viver sob o mesmo comprimento de onda"