(Des)Equilíbrios

Entrámos numa nova fase. Acabou-se definitivamente o deslumbramento perante o novo ser e entraram na fase disputa.

O mais novo já tem alguma (muita) mobilidade e uma audácia sem tamanho. Logo, para além de se (des)equilibrar em todo o lado, já começa a evidenciar-se: mexe nos brinquedos do outro, faz muitas gracinhas (que aplaudimos) e provoca reacções (nem sempre simpáticas) no irmão. E o «invadido» reage: tira-lhe os brinquedos bruscamente, empurra-o, põe-se à frente do pequeno à procura de espectadores. E se até aqui sempre deixámos «mexer» sem grandes dramas, perante a aflição de muito boa gente que mal o via aproximar-se do irmão e começa logo: cuidado, que ele é pequenino! (GGGRRRRR!), agora: tenho mais receio. Que ele (não fazendo por mal) ainda assim não mede forças e magoa.

Não quero superproteger o mais novo, mas também não quero que o outro faça dele gato-sapato.

(Des)Equilibro-me.

Depois há aqueles dias (como hoje) em que estavam os dois na cama de grades enquanto eu me arranjava e só oiço: olá, meu maninho fofinho. Como o mais novo ainda não fala, só podia ser o mais velho. :D

E sinto-me (des)equilibrada, mas por razões completamente diferentes. Pela constatação de que já não passam mesmo um sem o outro.