ou adopções.
Fui total e completamente adoptada pela família do marido, desde o início. E a contrária, também é verdadeira. Ou quase...
Tenho uma mãe e uma avó do mais galinha que pode existir, quase-quase a roçar o intrometido. Só não é intrusão, em primeiro lugar, porque eu não deixo que seja, em segundo lugar, porque a intenção não é, de todo, intrometerem-se. É preocupação genuína, exagerada. A típica galinhagem.
Ouvi toda a minha vida a minha mãe referir-se aos seus sobrinhos como o meu Bruno, o meu Ricardo, o meu... e o meu pai a perguntar-lhe e os outros? E ela a dizer os outros não são meus, são teus. (Eu acho que a vida se encarregou de lhe mostrar umas coisas, nomeadamente com a vinda de uma sobrinha «do outro lado» para casa dela e a quem, sei, se apegou mesmo, até porque foi uma espécie de companhia, algum tempo depois de eu ter saído de casa.)
Nunca pensara muito no assunto até notar a real diferença de tratamento entre sogra/nora e sogra/genro.
Não está em causa o gostar mais ou menos (já todos sabemos que não há quantificações nesta coisa do gostar, há qualificações), mas há palavras que qualificam sentimentos: diz que se chamam adjectivos, eu cá acho mesmo que são os possessivos.
A minha mãe refere-se ao meu marido como o meu genro ou o Flores-mor (ou, vá lá, substitui o dito cognome pelo nome efectivo.)
A minha sogra refere-se à minha pessoa como a minha Flores.
15 comentários:
Ó Flores, agora lembrei-me da minha mãe que chama ao meu marido o meu Jaime e o meu cunhado é o marido da minha Sara LOOOOOOOOOOOOOOOOOL.
bjkas e bom fds
Rita, LOL, é melhor não mostrares o post ao teu cunhado. Se nunca teve ciúmes, pode vir a ter. :)
Olha, pois nenhuma das minhas sogras (e tenho duas, eu é tudo a dobrar) me adoptou assim. Já a minha mãe ora se refere ao "meu genro", ora ao "meu N.", depende dos ventos que sopram. ;)
lol
olha q isso é mm familia de flores, daquelas sem espinhos :P
bj meu
Está bem visto...
Pois cá deste lado, o meu marido foi adoptado, no doubt, a minha mãe derrete-se toda com os genros, já o contrário...nada a apontar à sogra, mas são pessoas que têm maneiras de mostrar afectividade muito diferentes das que fui habituada.
Bjs
Isso é que é um tema complicado... O meu marido foi completamente adoptado pela minha familia. Já o contrario... agora sou "aceite", o que já é uma conquista...
bom fds
É optimo teres uma relação assim!! Eu tambem me dou muito bem com os meus sogros, apesar de achar que o meu sogro foi quem me adoptou mais :)
Passei por aqui tambem para tens dizer que tens um miminho á tua espera no meu blog. (apesar de não comentar muito, tenho-te acompanhado sempre)
Bjos e bom fim de semana
:) Que fixe. É sempre bom ser adoptada dessa maneira!
Cristina
É bom ser aceite assim, na minha familia a minha mãe tb dia o meu Rafael e o meu Teixeira, é assim que fala dos genros.
Em relação a nora/sogra ñ me dou mal e trata-me normal sem grandes afectos porque aquela familia á doferença da minha tem receio de demonstrar o que sente.
Eu acho tão bonito, se gosto de alguem não me custa nadinha dizer a essa pessoa o quanto gosto dela.
Um beijo
:) Engraçado por cá a minha rica sogra tambem me trata pela minha M.
Já a minha mãe derrete-se tambem pelos genros :)Uma galinhagem pegada ehehhe
Que bom Flores :)
Nem te vou falar da minha [não]relação com a sogra, não vale a pena. Mas a minha Mãe também diz o meu I. e ele, bem ele adoptou-a sem duvida como Mãe.
Beijo em ti e nos minúsculos mai lindos :)
Eu já tive (em tempos idos) o prefixo minha...
... casei-me e perdi-o! Ahahahah
Mas a ti dou-te os parabéns!
Bjocas
olha...eu acho que aqui por estes lados ninguém chama "meus" a ninguém. Só a minha mãe relativamente a mim e à minha irmã. Os genros nitidamente não são dela, lol. A minha sogra gosta muito de mim, eu sei que sim, mas JAMAIS diria a "minha Susana". Mas isso é mesmo do feitio.
por cá ...
a minha mãe diz "o meu genro!"...que é o meu marido, mas há outro genro que é marido da minha irmã, que eu ainda nao percebi bem como é que ela o trata!LOL
...a minha sogra...diz a "minha nora".
Postar um comentário