terça-feira, 21 de abril de 2009

Segundas oportunidades

Podemos mudar de casa ou de emprego as vezes que quisermos, ter os maridos ou os relacionamentos que entendermos, ver os filmes que não conseguimos ver à primeira, provar a comida que não apreciámos, ouvir a música de que não gostámos.

Há áreas da vida onde não temos uma segunda oportunidade: a vida ela própria e com eles, os filhos. Só nos é permitido estar, amar, educar, uma vez.

Não podia ser sempre da forma certa, não?

28 comentários:

Loira disse...

Ui... tão verdade. E, sendo óbvio, custa tanto pensar nisso :(.

Rita Camões disse...

A second chance na educação de um filho é muito improvável, por isso é melhor aprumarmo-nos (se é que este palavrão existe).


Bjkas

T disse...

Nem mais...

M disse...

e a forma q parece certa aos pais nem sempre é a q parece certa aos filhos. Ou parecerá certa qd passarem a ser pais? Será q, fazendo de forma diferente, se está a mostrar q o q se teve foi mau? Será q n se percebendo q foi tão mau, se repete incessantemente? Será q o q foi bom p nós, será bom p eles?

"Só nos é permitido estar, amar, educar uma vez com os filhos" ....

"só nos é permitido estar, amar, compreender uma vez com os pais"

bj meu

M disse...

Flor, deixo aqui o link para uma posta, ainda sobre [má] educação, mas, visto pelo lado clinico:

http://psiquiatradanet.blogspot.com/2009/04/pequena-imperadora.html

CC disse...

É bem verdade! E ás vezes, bem queriamos ter feito algo de maneira diferente. Mas, não podemos voltar atrás, podemos apenas tentar ser melhor da próxima vez. Bjos

disse...

Concordo com a Loira, o que custa pensar nisso :(

Tita Dom disse...

Tão verdade!
Deixas-me a pensar...
Bjs grandes

Rainha disse...

E isso ás vezes é muito assustador. Tentamos fazer as coisas da forma mais correcta mas se errarmos não teremos uma segunda oportunidade. Resta-nos fazer o melhor que podermos...

Lara disse...

Precisas de um jarrinho de sangria para discutirmos isso? Faço-te companhia!

Mar disse...

Sempre foi o que mais me assustou nisto da maternidade. O poder mudar tudo, tudo, na vida, menos eles e a relação que tenho com eles.

E não, não acertamos sempre, mas isso é só para podermos aprender a fazer melhor. ;)

Márcia Carvalho disse...

vamos acertanto, errando, acertando! É mesmo assim e é por isso que é tão intenso mas, olha, sem "dramas" é sempre mais fácil!!

Anônimo disse...

É bem verdade!

Beijoquinhas

Carla Santos Alves disse...

Pois.
Apenas podemos, pedir desculpa assim que percebemos que errámos...e explicar que tb erramos ás vezes!

Bjs

Zuza disse...

« Só nos é permitido estar, amar, educar, uma vez»? hã??

no way. até pode ser só uma vez.

não tem é de ser sempre da mm maneira, no mm registo. eu já me reinventei como manhe e ainda vamos em 6 anos pá! temos as oportunidades q dermos a nós próprias. all way long.

Anônimo disse...

Ui então não... dai que ser mãe seja daquelas coisas brutais :D

jocas

Cool Mum disse...

'Sempre foi o que mais me assustou nisto da maternidade. O poder mudar tudo, tudo, na vida, menos eles e a relação que tenho com eles.'

Também acho isso, Frô e Mar

Ana Rute Oliveira Cavaco disse...

mas até isso se mistura com as coisas acima...bem verdade.

anne disse...

não acho assim tão linear. estou com a Zuza, a maternidade é um caminho onde vamos errando, aprendendo, mudando e reinventando.

Maria disse...

Fiquei a pensar....e tens razão...

Mas tb acho que a Zuza tem razão.

Olha fiquei com um nó!

Cool Mum disse...

Ambas as duas têm razão. Vamos mudando e 'reinventando-nos' ao longo do tempo e de filho para filho. Mas os filhos que nos calharam na rifa, esses não mudam. São eles (ou elas) e nós, till death do us part...

Flores disse...

É claro q a Zuza tem razão, mas o q me assuta é chegar ao «fim do caminho» e perceber q fiz um mau trabalho, ou q não me esforcei o suficiente. Ou q tive dificuldades em admitir q errei (q eu cá sou casmurra.)

Esta questão surgu-me por 2 razões concretas. Uma delas não interessa falar aqui a outra foi um episódio da Clínica Privada q vi, em q a avó queria ter o filho (implantando os óvulos congelados) da filha morta. pq sabia/sentia q nunca tinha sido uma boa mãe e esperava redimir-se com o neto.

Márcia Carvalho disse...

Há coisas para as quais não temos "segunda oportunidade" e esta deve ser mesmo uma delas. Não há ovários que dêem a volta á coisa. No caso do episódio que referes a avó provavelmente nem teria anos de vida suficientes para emendar os erros cometidos! Há que vive a vida que temos o melhor que sabemos.

Loira disse...

flores: eu compreendi a essência do post. Não é reinventar. É chegar ao final e pensar: fónix, não devia ter feito assim.
Claro que concordo com a PTC e a Zuza, mas, como tu, estava a pensar nesse final... já não dá para voltar atrás.

Cristina disse...

É uma responsabilidade e pêras. Temos uma oportunidade ao longo de uma vida inteira!
Podemos sempre reinventar-nos. Com a humildade de percepção do nosso erro...

Cristina

Zuza disse...

ui! eh pá eu não queria polemizar o post LOL

foi um comento de quem simplesmente, e lá está nem vou explicar aqui o porquê, não lhe passa pela cabeça fazer essa avaliação no final.
sou (ou fui) do ensino logo amo avaliações. contínuas ;)))

JoanaM disse...

E excelente como conseguiste pôr-nos a pensar e a partilhar estas coisa. Eu estou com a Zuza, uma das coisas mais maravilhosas é a capacidade que temos de mudar e ir mudando e ir construindo na educação. Para te consolar, acho muito dificil que uma pessoa que reflicta como tu no processo educativo possa chegar ao fim e pensar que fez mal. Claro que sabemos à partida que não é possivel fazer tudo bem. E nem sabemos o que é fazer bem.
Bjs

me disse...

Certíssimo!

Por isso é que custa olhar para tráz e ver certos erros ou omissões!

Bjocas